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Você já sentiu ansiedade? Vamos entender um pouco mais



Quando pensamos em ansiedade, logo somos remetidos àquelas sensações desconfortáveis de falta de ar, dor no peito, sensação de perigo iminente, tensão muscular, encadeamento de pensamentos tendendo para o pior cenário possível, entre muitos outros.


Mas o que de fato é a ansiedade?


Do ponto de vista de nosso desenvolvimento biológico, ela é uma resposta a estímulos potencialmente perigosos e prepara nosso corpo para se defender ou fugir. Por isso temos essas reações físicas, é nosso corpo se preparando para algo! Então, biologicamente, a ansiedade é uma grande aliada, pois nos protege e, por possuir curta duração, não deveria causar desconforto.


Mas se ela é tão importante assim, por quê ficamos tão mal quando estamos ansiosos?


Para entender isso precisamos olhar para outros dois níveis de desenvolvimento, o cultural e o ontológico (pessoal). Nossa cultura se desenvolve muito mais rapidamente do que nosso corpo consegue acompanhar, assim, vivemos em um mundo onde somos bombardeados por estímulos e expostos a cada vez mais urgências. A sobrecarga sensorial e as demandas cada vez maiores são entendidas pelo nosso corpo como se estivéssemos em risco constantemente, portanto ele reage a esse "perigo" constantemente.

Da mesma forma, posso também apresentar comportamentos ansiosos que foram selecionados por serem relevantes para meu desenvolvimento. Esses podem se apresentar de diversas formas e sua função, aquilo que os mantém ocorrendo, é variável de acordo com vivências e contextos únicos da história de vida de cada pessoa.


Enquanto a ansiedade natural é de curta duração, tendo seus efeitos físicos reduzidos após atingir o pico, a ansiedade patológica permanece neste pico durante um período prolongado, causando desgaste físico e demais respostas emocionais.


Técnicas para manejo de ansiedade são sempre úteis, mas é necessário investigar quais os estímulos que dão início a esses sintomas e porque foram estabelecidos dessa forma para de fato trabalhar suas causas em psicoterapia.

 
 
 

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